História da JTF - Jacobina Team Fighters

A JTF – Jacobina Team Fighters é a academia pioneira na arte suave na cidade do ouro, a pratica do Jiu-jítsu em Jacobina teve inicio com Marcos Matos, hoje faixa-preta 1º Grau, Marcos reside atualmente em Campo Formoso, lá ministra aulas de jiu-jítsu e exerce outras atividades ligadas ao esporte, e Zilton Jatobá, conhecido lutador de karatê em nossa cidade.
Zilton atualmente trabalha nos correios e pouco se dedica (não tem tempo para treinar) há pratica do jiu-jítsu, seu treinamento esta mais voltado para o karate, por sinal foi mais uma vez campeão de um evento realizado em Morro do Chapéu.
Tudo começou em um quarto vazio sem tatame, no chão duro mesmo, treinos duros, muitos machucados, mas a persistência e a vontade de aprender persistiram e venceram os obstáculos da falta de estrutura.

Marcos foi morar em campo Formoso, lá já havia uma estrutura formada, tatame e faixa preta de jiu-jítu, “Dinho” (como é chamado) é o mestre, mora nos Estados Unidos e vem passar férias em sua cidade natal, essa interação deixa a galera sempre em constante aperfeiçoamento da arte suave.

Zilton deu continuidade ao jiu-jítsu em Jacobina, sempre buscando aprender e cada vez mais aperfeiçoar o esporte, foram bons anos, treinos puxados e de muita dureza, recordo que quando encontrava com Zilton, dizia que tinha interesse na arte e que queria treinar, mas que só entraria quando tivesse um kimono, e assim foi feito, passaram-se alguns meses e então esta eu lá na academia com vontade e disposição para aprender, quando comecei já estavam lá treinando com o então faixa-roxa Zilton Jatoba, Correia, Zé Rodrigues, Júnior e mais alguns que não me recordo o nome, o inicio não foi fácil, tenho 1,93m e estava pesando na época 100kg grande se comparado aos outros lutadores com pouco mais de 1,75m e em média 85kg, os caras tinha mais tempo e técnica superior a mim (não sabia nada) que estava iniciando. Lembro de uma luta com Correia, um dos mais promissores alunos de Zilton na época, começou a luta fui raspado, repus guarda que não adiantou muito, por que logo foi passada, sai para o tatu (posição de defesa), em vão, ele foi parar em minhas costas e depois foi para a montada, se não bastasse o placar elástico, fui finalizado com army-lock (chave de braço) que me deixou duas semanas de braço duro e roxo. Tempos bons, que nos fazem evoluir, procurar novas formas de aprender e buscar sempre o aperfeiçoamento da técnica.

Manoel Ignácio Neto vulgo Tuquinha, um cara especial em nossa academia, filho de Jacobina, que como muitos outros aqui em nossa cidade vão fazer faculdade em outro lugar. Tuquinha foi fazer Direito no Rio de Janeiro, mais precisamente na faculdade Gama Filho, lá treinou jiu-jítsu na equipe de mesmo nome. Por motivos particulares não concluiu o curso e acabou de volta para Jacobina, quando retornou já era faixa-azul, leve, mais muito técnico e flexível, contribui e continua contribuindo bastante com a evolução técnica do Jiu-jítsu de Jacobina. Ator fundamental no crescimento do esporte em jacobina é inegável, fica aqui o agradecimento.

Ricardo Paranhos, tenente da Polícia Militar, foi um incentivador, na realidade nosso primeiro passo na construção de um tatame de lona com pó de pneu devemos a ele, na época em que aqui residia destacou-se, muito esforçado e aplicado o primeiro a ser graduado faixa-azul por mim. Zilton passou no concurso dos Correios e foi chamado para trabalhar, esse fato o afastou do esporte, eu assumi o posto de instrutor da academia, agora faixa azul e com boa experiência na arte, sempre me interessei, busquei vídeos, revistas, artigos, internet e tudo que estivesse ligado direta ou indiretamente ao jiu-jítsu.
Nesse tempo ficamos fora do ginásio de esportes, voltamos para o velho quarto vazio, só que com um tatame improvisado de espuma com carpete, foi ai que Ricardo entra, sugeriu que fossemos treinar na Fátima Academia, lá montamos nosso primeiro tatame de lona e borracha, ficamos mais ou menos uns 6 a 8 meses, deixo aqui o agradecimento a Ricardo pelo incentivo ao nosso esporte.
Depois disso tivemos uma rápida passagem pela “sauna” era como chamávamos uma garagem em que treinamos um tempo. Ginásio, incentivado por Gilberto, policial civil, fomos pedir nosso antigo espaço de volta, lá montamos nosso tatame de lona pela primeira vez, por lá passaram Ranulfo, Gilson, Junior, Fabão, Reivan (em memória), Romauro, Pablo, Matheus Bactéria, Saulo, Lauro Pesão, Samuel, Toninho, Matheus Careca, Diego, Marcelo Salsichas, Aislan, Marcelo, Cezario, Jeoman, Thiago Maia, Thiago Andrade, Diego Peru, Diego, Gustavo, Marcão, Paulinho, Franklin Gazela, Neto Shurek, Brunão, Douglas, Eláine, Aenderson, Thiago GG, Davi, Davi biscoito, Junior Rancho, Rafael, Alex, Zizo, Danilo, e muitos outros que não me recordo, mas que fizeram e fazem parte desse crescimento nesse esporte que tanto gostamos e que nos faz tão bem.


Hoje vivemos outra realidade, mas sempre em busca do aperfeiçoamento constante de nossa arte, sempre buscando um algo mais. A família como gosto de chamar, cresce a cada dia, mas não só isso, ela se renova e se re-inventa sempre!

Hoje fazem parte de nossa equipe:

Armando, Alexandre, Anderson Fichinha, Agostinho Soneca, Caique, Diego Diegal, Ederson Dessinho (ou Melssinho), Guilherme, Gabson, Jhone, Lucas Jaguatirica, Marcelo Vera, Nicinho Smigow, Saulo,Toninho Barreto, Tuquinha, Thiago Xuxuco Maia e mais alguns que não me recordo agora.

Acho que estou esquecendo alguem... Quando lembrar coloco aqui!    

Fica aqui o agradecimento a todos que participaram dessa história e que ainda estão ajudando a escreve - lá...
Não posso deixar de agradecer a Academia Ferros, nosso refugio em momentos de precisão, Paulão e Cezario estão lá sempre dispostos a ceder seu espaço para nosso treino, valeu obrigado!




Estou certo que teremos muito a contar para nossos netos!