Jiu-jítsu brasileiro no currículo escolar dos árabes
Doze professores brasileiros foram contratados para ensinar a arte marcial em escolas públicas de Abu Dhabi. O emirado pretende tornar o jiu-jítsu um esporte nacional.
A partir de setembro, crianças entre 10 e 14 anos de idade de 12 colégios públicos de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, vão ter, duas vezes por semana, aulas de jiu-jítsu brasileiro. Para isso, o governo local contratou 12 professores brasileiros para ensinar a arte marcial aos alunos. “O objetivo é fazer o jiu-jítsu virar um esporte obrigatório no currículo escolar dos Emirados”, afirmou o treinador Carlos Santos, conhecido como Carlão, que firmou uma parceria com o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan, príncipe de Abu Dhabi.
Carlão, que é faixa-preta e tricampeão mundial de jiu-jítsu, mora há sete anos nos Emirados Árabes dando aulas e disseminando o esporte no país. Desde sua mudança para o Oriente Médio, o treinador já levou cinco professores para os Emirados e organizou o primeiro campeonato nacional de jiu-jítsu do país, em 2004. No ano passado, o brasileiro também organizou a Emirates Asian Super Cup Brazilian Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi, que reuniu 145 atletas de 20 países, sendo que os competidores dos Emirados levaram quatro medalhas de ouro, três de prata e sete de bronze.
“O xeque gostou muito do resultado e quis começar a investir mais no esporte”, disse Carlão, que já trabalha com o xeque Mohammed bin Zayed e seus filhos há três anos. Segundo Carlão, o projeto das escolas, o School-Jitsu, vai levar aulas de jiu-jítsu e defesa pessoal para 3,6 mil crianças. “Serão treinos de 50 minutos por aula”, disse. Além de aulas práticas, os alunos terão ainda aulas teóricas sobre o esporte.
De acordo com Carlão, as crianças vão acabar também aprendendo um pouco da língua portuguesa, já que os nomes dos movimentos são em português. “Esse projeto vai ser um laço bem forte entre o Brasil e os Emirados”, afirmou. Segundo o treinador, o projeto deverá ser estendido, no próximo ano, para as meninas, pois os treinos têm que ser separados por sexo. “O xeque Mohammed me pediu para levar três faixas-pretas mulheres”, disse.
A equipe brasileira escolhida por Carlão é formada por dois gaúchos, dois paulistas e oito fluminenses. O contrato foi fechado por dois anos com direito a plano de saúde para toda família e um bom salário, segundo ele. Os novos professores são: Adriano Ornellas, Paulo Ricardo “Paulito”, Uira Sul, Ricardo Neira, Marcinho Lívio, Bernardo Cruz, Marcelo da Silva, Julio Cesar Gomes, Pedro Lott, Mohammad Jehad, Tiago Fernandes e Leandro Polônio.
Atualmente Carlão estima que cerca de mil pessoas nos Emirados têm aulas de jiu-jítsu brasileiro. “O esporte está crescendo muito nos Emirados”, disse o treinador que dá aulas na Abu Dhabi Combat Club. Em setembro, pela primeira vez, o jiu-jítsu vai ser incluído no Campeonato do Ramadã de Abu Dhabi, que engloba 20 modalidades esportivas. “O governo de Abu Dhabi está trabalhando para fazer de Abu Dhabi a capital do esporte”, afirmou Carlão. Em dezembro, a capital dos Emirados será sede do campeonato mundial de jiu-jítsu, o Asi an Super Cup Jiu-Jítsu.
A partir de setembro, crianças entre 10 e 14 anos de idade de 12 colégios públicos de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, vão ter, duas vezes por semana, aulas de jiu-jítsu brasileiro. Para isso, o governo local contratou 12 professores brasileiros para ensinar a arte marcial aos alunos. “O objetivo é fazer o jiu-jítsu virar um esporte obrigatório no currículo escolar dos Emirados”, afirmou o treinador Carlos Santos, conhecido como Carlão, que firmou uma parceria com o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan, príncipe de Abu Dhabi.
Carlão, que é faixa-preta e tricampeão mundial de jiu-jítsu, mora há sete anos nos Emirados Árabes dando aulas e disseminando o esporte no país. Desde sua mudança para o Oriente Médio, o treinador já levou cinco professores para os Emirados e organizou o primeiro campeonato nacional de jiu-jítsu do país, em 2004. No ano passado, o brasileiro também organizou a Emirates Asian Super Cup Brazilian Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi, que reuniu 145 atletas de 20 países, sendo que os competidores dos Emirados levaram quatro medalhas de ouro, três de prata e sete de bronze.
“O xeque gostou muito do resultado e quis começar a investir mais no esporte”, disse Carlão, que já trabalha com o xeque Mohammed bin Zayed e seus filhos há três anos. Segundo Carlão, o projeto das escolas, o School-Jitsu, vai levar aulas de jiu-jítsu e defesa pessoal para 3,6 mil crianças. “Serão treinos de 50 minutos por aula”, disse. Além de aulas práticas, os alunos terão ainda aulas teóricas sobre o esporte.
De acordo com Carlão, as crianças vão acabar também aprendendo um pouco da língua portuguesa, já que os nomes dos movimentos são em português. “Esse projeto vai ser um laço bem forte entre o Brasil e os Emirados”, afirmou. Segundo o treinador, o projeto deverá ser estendido, no próximo ano, para as meninas, pois os treinos têm que ser separados por sexo. “O xeque Mohammed me pediu para levar três faixas-pretas mulheres”, disse.
A equipe brasileira escolhida por Carlão é formada por dois gaúchos, dois paulistas e oito fluminenses. O contrato foi fechado por dois anos com direito a plano de saúde para toda família e um bom salário, segundo ele. Os novos professores são: Adriano Ornellas, Paulo Ricardo “Paulito”, Uira Sul, Ricardo Neira, Marcinho Lívio, Bernardo Cruz, Marcelo da Silva, Julio Cesar Gomes, Pedro Lott, Mohammad Jehad, Tiago Fernandes e Leandro Polônio.
Atualmente Carlão estima que cerca de mil pessoas nos Emirados têm aulas de jiu-jítsu brasileiro. “O esporte está crescendo muito nos Emirados”, disse o treinador que dá aulas na Abu Dhabi Combat Club. Em setembro, pela primeira vez, o jiu-jítsu vai ser incluído no Campeonato do Ramadã de Abu Dhabi, que engloba 20 modalidades esportivas. “O governo de Abu Dhabi está trabalhando para fazer de Abu Dhabi a capital do esporte”, afirmou Carlão. Em dezembro, a capital dos Emirados será sede do campeonato mundial de jiu-jítsu, o Asi an Super Cup Jiu-Jítsu.
Marina Sarruf
www.anba.com.br
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1 Comentário:
Nosso país devia dar a mesma importância ao esporte, mas o que vemos é descaso.
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